Foto: Agif (Folhapress)
Na noite desta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o vice Hamilton Mourão (PRTB) se manifestaram a respeito da Amazônia em suas redes sociais.
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Em sua tradicional live no Facebook, Bolsonaro afirmou que os incêndios florestais na região amazônica podem ser usados para prejudicar o setor do agroneócio do Brasil. Ele destacou que o governo trabalha para mitigar o problema e pediu que as pessoas ajudem a denunciar práticas criminosas na área.
- Alguns países aproveitam o momento para potencializar as críticas contra o Brasil para prejudicar o agronegócio, nossa economia, recolocar o Brasil numa posição subalterna. Um país agora, sem dizer o nome aqui, falou da 'nossa Amazônia', teve a desfaçatez de falar 'a nossa Amazônia', está interessado em um dia ter um espaço aqui na nossa Amazônia para ele - disse o presidente.
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Já o vice-presidente Hamilton Mourão, se manifestou sobre os incêndios florestais na Amazônia e disse que a região está segura. Em uma postagem no Twitter, ele atribuiu as queimadas ao período de seca.
- A Amazônia brasileira está segura! Lá morei e sei que incêndios são episódicos em período de seca. Transformá-los em crise, esquecendo as tragédias que o fogo causou nos EUA e Europa, é má-fé de quem não sabe que os pulmões do mundo são os oceanos, não a Amazônia - tuitou Mourão.
Mais cedo, também pelo Twitter, o presidente da França, Emmanuel Macron, se posicionou sobre as queimadas na Amazônia, classificando o problema como uma "crise internacional" e pedindo que os líderes do G7 tratem urgentemente do tema. Em resposta, o presidente Jair Bolsonaro rebateu o líder francês, também pela rede social dizendo que Macron busca "instrumentalizar uma questão interna" dos países amazônicos "para ganhos políticos pessoais".
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O próximo encontro do G7, que reúne os presidentes de EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão, ocorrerá neste fim de semana, em Biarritz. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, também afirmou nesta quinta-feira que está "profundamente preocupado" com os incêndios na Floresta Amazônica.